A pandemia infinita
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Já pararam para pensar que em todas as vezes que estamos perto de encerrar a pandemia, algo sempre aparece e atrapalha, prolongando-a o máximo possível?
Há 1 ano, no início de tudo, falava-se que para conter o vírus seria necessário apenas 15 dias de confinamento para que a curva de infecções fosse achatada, de modo que o sistema de saúde não congestione. Pois bem, o confinamento não resolveu a situação. Foi sugerido, então, a idéia que fosse instigado o isolamento vertical, ou seja, apenas aqueles sofridos de morbidades agravantes para a COVID-19 deveriam ser colocados em isolamento, preservando, assim, estes da doença e a maioria da população de uma crise econômica mais grave; e com o contato com o vírus, a imunidade natural seria desenvolvida, uma vez que os casos são de natureza leve em sua maioria, com a letalidade na faixa de 3%.
Usando de terrorismo psicológico, a sugestão foi rapidamente rechaçada pela grande mídia e órgãos internacionais, que em contrapartida sugeriram um isolamento mais rígido ainda, e e assim foi feito: o mundo parou por meses. Na mesma época, surge um biólogo que ganhou a grande mídia ao anunciar que se não adotasse o lockdown, o Brasil teria, em agosto de 2020, a marca de 1 milhão de mortos pela COVID-19. Foi o estopim para o caos social.
O mundo continuava em lockdown, mas os casos não diminuíam. Algo estava errado: o fechamento claramente não estava resolvendo a situação. Vários países do mundo se viram diante de crescentes números de casos e mortes por COVID-19, mesmo com restrições o mais rígido possível — fora todo o caos econômico gerado que levou à fome, ao desemprego e à falência de centenas de milhares de empresas, podendo ter causado um dano maior do que o próprio vírus.
Mas, como toda regra tem uma exceção, alguns países não adotaram o lockdown e estavam conseguindo, e bem, controlar os números do coronavírus: Japão e Suécia intrigam um mundo fechado com tamanha façanha. Começa a circular questionamentos e estudos sobre a eficácia do lockdown, e mais pedidos de abertura social e econômica eram feitos, uma vez que toda a crise econômica gerada pelo fechamento parece que tinha sido em vão com o exemplo dos dois países. Havia algo de estranho. Mas, novamente a “ciência” e a imprensa desprezaram os pedidos e sugestões de abertura, e novamente alegam que o confinamento é a melhor solução.
Neste meio tempo, liderados pelo renomado infectologista francês Didier Raoult, pesquisadores dos hospital IHU-Mediterranée Infection, na França, realizaram um estudo com um velho e conhecido medicamento contra a malária para o tratamento precoce para COVID-19 — que já tinha sido usado no tratamento contra a primeira linhagem do coronavírus, o SARS-CoV-1, no início dos anos 2000 — , impedindo que o organismo ataque os pulmões na defesa contra o vírus. O mundo seria apresentado a uma nova esperança de tratamento: a cloroquina. Diversos estudos começaram a ser feitos com o medicamento.
Pesquisas nos Estados Unidos, Índia, Israel, Arábia Saudita, Brasil e outros países se mostraram cada vez mais positivas em relação ao tratamento. Mas, novamente, a imprensa, a “ciência” e órgãos internacionais — principalmente a Organização Mundial da Saúde — não só anunciaram a não eficácia do tratamento, mas como passaram a boicotar a cloroquina como se fosse um veneno mortal pior do que o próprio coronavírus. Para manter a boa imagem diante dos órgãos, países, estados e municípios começaram a banir e proibir o uso do remédio para a COVID-19.
O principal estudo usado como embasamento da imprensa e das organizações foi feito pela instituição The Lancet, e de precoce nada tinha. A cloroquina foi induzida em pacientes já em ventiladores depois de 48 horas. E para piorar a situação, a própria organização, mais tarde, se retratou e cancelou o estudo, pois não conseguiu explicar o método de coleta de dados da pesquisa, que sofria fortes indícios de fraude.
Mesmo assim, e depois de vários estudos posteriores comprovando sua eficácia, o remédio continua sendo proibido para COVID-19, e mais uma vez o mundo se vê de frente com o prolongamento da pandemia. É no mínimo questionável o fato de que um remédio promissor seja proibido e banido com tamanha rapidez.
Passaram-se meses e diversos países do mundo, sob pressão popular devido a crise econômica, começaram a abrir novamente suas economias. Parecia que, finalmente, todo aquele pesadelo iria acabar, pois a liberdade oferecia uma boa sensação. Além disso, os números de casos e mortes estavam diminuindo e a humanidade se viu mais segura e aliviada. Em meio a isto, já se falava em uma suposta segunda onda de casos e mortes. Mas a alegria durou pouco: curiosamente, no meio da abertura, uma nova variante da SARS-CoV-2 foi encontrada na Inglaterra e pôs o mundo novamente em estado de alerta, pois, segundo cientistas, a variante teria a capacidade de se espalhar mais rápido.
A Inglaterra e parte da Europa entram novamente no pesadelo do lockdown, mesmo este não se mostrando eficaz na primeira vez, e já com vários estudos comprovando a afirmação e também que a transmissão de dentro das casas pode ser maior do que fora — como observado no Estado de Nova Iorque. Depois, outra nova variante foi encontrada em Manaus, que causou um caos na distribuição de cilindros de oxigênio e um novo fechamento do convívio social.
No final de 2020 grandes farmacêuticas já anunciavam que suas vacinas estariam prontas. Gigantes como Sinovac, Pfizer, Johnson & Johnson, dentre outras, em tempo recorde — o que torna sua qualidade duvidosa — , conseguiram produzir vacinas para COVID-19. A notícia trouxe alívio e alegria ao mundo que já passava por quase 1 ano de caos social, médico e econômico. Porém, algo continuava estranho: governos e a imprensa anunciavam que mesmo vacinada, a população ainda teria que continuar com as medidas restritivas de distanciamento, uso de máscaras e quarentena. Ora, então para quê, afinal, servem as vacinas? Tal atitude nos leva a uma conclusão: estão mentindo para nós. Ou a vacina não funciona, ou as medidas restritivas nunca foram pela sua saúde.
Além disso, análises também descobriram que é possível ser contaminado com mais de uma variável ao mesmo tempo. Mais uma vez a liberdade foi adiada. Neste meio tempo, em meio às dúvidas sobre efetividade das máscaras, a imprensa e “especialistas” já recomendavam o uso de duas máscaras, pois apenas uma já não era o suficiente.
A partir de meados de fevereiro de 2021, quando os números de casos e mortes pareciam estar diminuindo e com a vacinação já na casa dos milhões, de repente, governos e a imprensa anunciaram que o Brasil sofria uma nova crise na ocupação de leitos de UTI, ultrapassando a casa dos 90%. Foi o estopim para que governadores e prefeitos fechassem a economia e impusessem novas medidas restritivas, contando até com toque de recolher.
Mas o curioso é que estes mesmos governantes, pouco tempo antes, haviam fechado leitos de campanha e festejado a diminuição de internações. O município de Natal, por exemplo, até recebeu pacientes de Manaus em hospitais de campanha, sendo recepcionados pelo próprio prefeito Álvaro Dias. Semanas depois, este, juntamente à governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, editou um decreto impondo mais medidas restritivas por causa da … lotação nas UTIs, sendo o decreto estadual mais restritivo ainda, impondo toque de recolher e fechamento das atividades aos domingos.
Conclusão
Como esta situação mudou tão repentinamente? A crise tinha o mesmo alvo de sempre: o presidente Jair Bolsonaro, acusado de negligenciar a pandemia, não comprar vacinas, assassinar a população e ser negacionista. Mais uma vez a máquina propagandística iniciava o desgaste contra a imagem do presidente.
Percebe como a cada período de tempo uma nova narrativa é criada e molda toda a opinião pública para um novo cenário? E pior, esquecemos rapidamente da situação anterior e aceitamos a nova realidade imposta facilmente.
O poder de narrativas é a principal arma destrutiva da imprensa para a manipulação do pensamento, moldando a opinião e nos fazendo esquecer da opinião anterior. Utopias como 1984 ou Admirável Mundo Novo já alertavam há muito tempo atrás sobre a periculosidade da intensa troca de informações para deixar a massa confusa e manipulável. Percebeu como a imprensa nunca mais citou a tal curva? E você sequer lembrava mais dela, como outras narrativas impostas há 1 ano.
E junto com isso nossa liberdade vai se escoando lentamente, sem nós percebermos. Em nome da “saúde”, nos negaram de sair de casa, de trabalhar, de dirigir, de comprar, de protestar, de tomar remédio, de nos reunirmos com a família, dentre outras inúmeras liberdades; através do medo, do poder estatal e do terrorismo psicológico que nos transformou em escravos fracos.
A cada dia com mais intensidade nos tornamos robôs programados para obedecer a “ciência” e ao governo, e não mais a nossa alma, cujo a capacidade de nos avisar sobre algo errado foi dilacerada. Até o que nos torna efetivamente seres humanos nos foi tomado.
As perguntas que pairam são: até que ponto tudo o que nós vimos foi verdade e a quem interessa o prolongamento desta pandemia?
“Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado.” (ORWELL, George. 1984, p. 47)